#PraCegoVer,Com o fundo azul dorso de uma pessoa na frente uma palma virada uma para a outra simulando movimento giratório, escrito Acessível em Libras Língua Brasileira de Sinais.
Acessibilidade consiste na possibilidade de acesso a um lugar
ou conjunto de lugares.
Se um deficiente físico entra em um
estabelecimento e não tem elevador ou rampa de acesso, ele pode processar o
lugar, se um deficiente visual entra em um órgão publico e não tem piso tátil,
ele pode processar o lugar. Mas e o deficiente auditivo? Se o surdo entra em um
estabelecimento e não sabem a Libras, pode o surdo processar alguém por não
saber a Libras?
Podemos afirmar que o surdo depende da vontade
de outras pessoas para poder ter a acessibilidade e se incluir na sociedade, na
escola.
Outros deficientes podem recorrer a um advogado
e garantir seus direitos, e o surdo pode garantir que as pessoas aprendam
Libras processando?
As instituições podem obrigar seus servidores a
aprender Libras? Ou deve partir da consciência de cada um?
Muitas perguntas surgem quando o assunto é a acessibilidade
dos surdos. Em algumas instituições de ensino ter intérprete é considerado um
favor para o surdo e sua família como é o caso de alguns municípios pequenos, o
que não sabem que é um direito que muitas vezes não é cumprido.
Mas será que é apenas os funcionários que devem
saber a Libras? E os amigos que convive com o surdo? Esses principalmente devem
aprender a Libras o meio de comunicação com o seu amigo(a). Seria interessante
em escolas que possuem alunos surdos matriculados colocar em seu plano de
ensino ou grade curricular aulas de Libras, assim como tem aulas de Inglês ou
Espanhol.
Olhando para o IFSP, quando um aluno chega à
secretaria os conhecimentos básicos de comunicação é necessário saber, caso o Câmpus
não tenha intérprete é necessário se comunicar para fazer a matricula desse
aluno. São muitos desafios que enfrentamos, mas precisamos vencer cada um
deles, é um trabalho de formiguinha, mas necessário. Caso o aluno esteja no
ensino médio a comunicação com seus amigos poderia ser facilitada se todos
aprendessem um pouco de Libras.
Conscientização que nenhum surdo é coitado, mas
tem a capacidade igual como qualquer pessoa como qualquer aluno, mas que sua
comunicação deve ser adaptada a sua necessidade.
Em falar em adaptada, e as provas? As provas de
nossos alunos com necessidades especifica estão sendo adaptadas? Caso o surdo
não saiba a L2 (Língua Portuguesa) como fazer essas provas? Nossos professores
estão qualificados ou preparados para fazer essa adaptação? Um ponto a se
pensar, não podemos cobrar dos alunos aquilo que não sabem assim como não
podemos cobrar dos professores aquilo que não sabem. Mas tudo isso faz parte da
inclusão.
O surdo tem uma incapacidade que pode ser
zerada pela difusão da Libras e todos podemos ajudar a zerar essa barreira
aprendendo Libras.